lunes, 30 de abril de 2018

O ENTENDIMENTO DOS SIMBOLOS E DOS RITUAIS

V.O. PORTUGUES:
Si curiam curas, pariet tibi curia curas (Latim)
Há um Devir que está na Saudade do Porvir. Esse Devir é Universal. Esse Porvir é Ibérico. Essa Saudade é Portuguesa. A Missão é de quem Compreender e Abraçar a Ordem Divina do mundo.
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“Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis Signum (Latim)
Nota Preliminar
O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.
A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar.
A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.
A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está em baixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.
A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.
A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a Graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo.” – in “Mensagem”, Nota Preliminar, Fernando Pessoa. Data da primeira publicação da “Mensagem” em 1 de dezembro de 1934.
Vamos por momentos e enquanto durar a leitura deste texto, esquecer os ditames (Significado de “ditame”: O que se dita; aquilo que é dito, falado, pronunciado; ditado. O que se deve cumprir por imposição, obrigação; regra. Significado Jurídico: Preceito judicial registrado por uma autoridade competente; sentença, parecer.) mundanos sobre a Cavalaria e sobre a Cavalaria Templária para Vos dedicardes a perceber as palavras que Vos ofereço, no seu significado simbólico fundamental e de forma a que não me seja exigida a responsabilidade, das eventuais interpretações que Vós fizerdes sobre estas palavras, pois dessas Vossas eventuais interpretações apenas Vós, Senhores e Senhoras, sois únicos responsáveis e autores. Pois então, Senhores e Senhoras, Coragem e Força!
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Ab Indo ad Tagum* (Latim)
* motto de um dos nove candelabros encomendados pelo Senhor Dom João V de Portugal "o Magnânimo" (Lisboa, 22 de outubro de 1689 – Lisboa, 31 de julho de 1750) Rei dos Portugueses, para a Igreja Patriarcal de Lisboa.
Não reclamo, para mim, nenhuma autoridade para “apontar o dedo” aos erros e falhas do outros, nem desejo faze-lo, ie apontar o dedo, a outrem ou a algo, nem reclamar autoridade ou Autoria sobre outrem ou sobre algo, pois esse Caminho afastar-me-ia da iluminação: a minha e a dos Outros. A Compaixão que me guia, encontrei-a um dia, também, nas palavras que o Mestre Krishna dirigiu a Arjuna, antes da batalha de Kurukshetra, conforme descrito na BHAGAVAD GITA - Logo no primeiro parva ("secção"), do Mahabharata, onde se insere o Bhagavad Gita, anuncia o seu caráter excepcional: “O que for encontrado aqui, pode ser encontrado em qualquer outro lugar. Mas o que não for encontrado aqui, jamais será encontrado em outro lugar”. Estes Ensinamentos são eternos e podemos revê-los reinterpretadas por autores Portugueses do Sec. XX e XXI, como Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935) Agostinho da Silva (Porto, 13 de fevereiro de 1906 — Lisboa, 3 de abril de 1994) Lima de Freitas (Setúbal, 22 de junho de 1927 — Lisboa, 5 de outubro de 1998) entre outros.
Muitas vezes procuramos a Verdade, pelo Amor que Lhe temos e estando Ela à nossa frente e nós na ânsia dessa demanda e por tanto a querer que nos perdemos a encontra-la, de tão pouco a desejarmos.
Focamo-nos mais em procurar do que em encontrar. Esquecemo-nos frequentemente, ausentes do Temor, na nossa demanda pela Verdade que é para encontrar que procuramos e é por esse esquecimento que nos perdemos, por vezes até de nós mesmos, quando (nos) devíamos encontrar (com) a Verdade.
Aqueles que se voltam a Oriente, buscando a Verdade, conseguirão entender a frase deixada pelo poeta Italiano Ercule Strozzi (Ferrara 2 de Setembro de 1473 – Ferrara, 6 de Junho de 1508) no cenotáfio ou memorial fúnebre erguido para homenagear o humanista renascentista Giovanni Pico della Mirandola (Mirandola, 24 de fevereiro de 1463 — Florença, 17 de novembro de 1494) :
Aqui jaz Pico della Mirandola,
não o ignoram nem no Tejo, nem
no Ganges, nem mesmo talvez
nos Antípodas.
Aqueles que se voltam a Oriente, buscando a Verdade, perceberão a Profecia de Duarte Nunes de Lião, denominada Profecia de Sintra, encontrada escrita numa lápide com uma inscrição latina, em plena Serra de Sintra e da qual o mesmo autor traduziu:
Patente me farei aos do Ocidente.
Quando a porta se abrir lá no Oriente.
Será coisa pasmosa (de ver)
Quando o Indo com o Ganges trocar
Segundo vejo, os efeitos com o Tejo.
Aqueles que se voltam a Oriente, buscando a Verdade, perceberão o que o Historiador Escocês Gorge Buchanan (1 de Fevereiro de 1506 – 28 de Setembro de 1582) escreveu no seu "elegante carme em louvor dos portugueses”:
Nem já o Índio, ao jugo paciente,
Teria por desonra que o Ganges
Pedisse leis ao Tejo, seu Senhor.
Aqueles que se voltam a Oriente, buscando a Verdade, perceberão Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de setembro de 1547 – Madrid, 22 de abril de 1616) o romancista, dramaturgo e poeta castelhano, autor (aquele que é detentor de Autoridade pela Obra feita) de “Dom Quixote”, quando escreveu numa das “Novelas Exemplares” (Gitanilla):
O como crió tal pieza
el humilde Manzanares?
Por esto será famoso
al par del Tajo dorado
y por Preciosa preciado
más que el Ganges caudaloso.
Aqueles que se voltam a Oriente, buscando a Verdade, perceberão o que Luís Vaz de Camões (Lisboa, c. , 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) consagra no episódio do sonho profético de D. Manuel, em “Os Lusíadas”:
Ó tu, a cujos reinos a coroa
Grande parte do mundo está guardada,
Nós outros, cuja fama tanto voa,
Cuja cerviz bem nunca foi dourada,
Te avisamos que é tempo que já mandes
A receber de nós tributos grandes.
Eu sou, o ilustre Ganges, que na terra
Celeste tenho o berço verdadeiro;
Estoutro é o Indo, Rei, que, nesta serra
Que vês, seu nascimento tem primeiro.
Custar-te-emos contudo dura guerra;
Mas, insistindo tu, por derradeiro,
Com não vistas vitórias, sem receio.
A quantas gentes vês porás o freio
Aqueles que se voltam a Oriente, buscando a Verdade, perceberão o soneto “À Nova Lisboa” do Hermes Católico, o Padre Rafael Bluteau (Londres, 4 de dezembro de 1638 — Lisboa, 14 de fevereiro de 1734) distribuído em acção de graças do Patriarcado de Lisboa:
Se no cristal do Tejo reverente,
Retratando Lisboa a Majestade,
Em si mesma lograva outra Cidade
Estampada na líquida corrente.
Hoje a sua grandeza lhe consente
Formar outra Lisboa de ametade,
Que para emulação da eternidade
Já nasce nova Roma no Ocidente.
Correndo ao Tejo o Tibre agradecido,
Lhe quis dar um púrpureo Principado,
Por ter com ele o ceptro repartido:
Pois bem conhece o Tibre venerado,
Que enquanto for do Tejo defendido,
Será de todo o Mundo respeitado.
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In Ordine (Latim)
"A dor só é realmente fecunda quando a amamos, quando a vemos como indispensável à escultura que se está fazendo na nossa alma. (…) E há-de haver ainda a gratidão pelos destinos que a concederam a nós e o amor pelos golpes que nos desfere; o que inclui, naturalmente, a compreensão, e o amor também, daqueles de que o destino se serve para desferir as grandes marteladas que vão forjando o metal" - Agostinho da Silva
Não venho aqui demonstrar o que diferencia o Êxtase da Revelação pela Graça Divina e a alucinação egóica, quando se pensa, fala e escreve sobre a herança e Transmissão da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão recebida pela Ordem de Cristo (Latim: Ordo Militiae Jesu Christo) ou Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo ou Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo herdeira das propriedades e privilégios da Ordem do Templo. Por isso deixo-Vos com as palavras de Fernando Pessoa:
“A Ordem de Cristo não tem graus, templo, rito, insígnia ou passe. Não precisa reunir, e os seus cavaleiros, para assim lhes chamar, conhecem-se sem saber uns dos outros, falam-se sem o que propriamente se chama linguagem. Quando se é escudeiro dela não se está ainda nela; quando se é mestre dela já se lhe não pertence. Nestas palavras obscuras se conta quanto basta para quem, que o queira ou saiba, entenda o que é a Ordem de Cristo — a mais sublime de todas do mundo.
Não se entra para a Ordem de Cristo por nenhuma iniciação, ou, pelo menos, por nenhuma iniciação que possa ser descrita em palavras. Nãos se entra para ela por querer ou por ser chamado; nisto ela se conforma com a fórmula dos mestres: «Quando o discípulo está pronto, o Mestre está pronto também.» E é na palavra «pronto» que está o sentido vário, conforme as ordens e as regras.
Fiel à sua obediência — se assim se pode chamar onde não há obedecer — à Fraternidade de quem é filha e mãe, há nela a perfeita regra de Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Os seus cavaleiros—chamemos-lhes sempre assim — não dependem de ninguém, não obedecem a ninguém, não precisam de ninguém, nem da Fraternidade de que dependem, a quem obedecem e de que precisam. Os seus cavaleiros são entre si perfeitamente iguais naquilo que os torna cavaleiros; acabou entre eles toda a diferença que há em todas as coisas do mundo. Os seus cavaleiros são ligados uns aos outros pelo simples laço de serem tais, e assim são irmãos, não sócios nem associados. São irmãos, digamos assim, porque nasceram tais. Na ordem de Cristo não há juramento nem obrigação.
Ela, sendo assim tão semelhante à Fraternidade em que respira, porque, segundo a Regra, «o que está em baixo é como o que está em cima», não é contudo aquela Fraternidade: é ainda uma ordem, embora uma Ordem Fraterna, ao passo que a Fraternidade não é uma ordem.”
Fernando Pessoa e a Filosofia Hermética - Fragmentos do espólio . Fernando Pessoa. (Introdução e organização de Yvette K. Centeno.) Lisboa: Presença, 1985.

TRADUCCIÓN AL ESPAÑOL:

"Si curiam curas, pariet tibi curia curas" (Latin)
Hay un devenir que está en la nostalgia del porvenir. Ese devenir es universal. Ese porvenir es ibérico. Esa nostalgia es portuguesa. La misión es de quién quiera entender y abrazar el orden divino del mundo.
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“Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis Signum (Latim)
Nota preliminar:

El entendimiento de los símbolos y los rituales (simbólicos) requiere del intérprete que posea cinco cualidades o condiciones, sin las cuales los símbolos serán para él muertos, y él un muerto para ellos.

La primera es la simpatía; no diré la primera en tiempo, pero la primera como cito, y cito por grados de simplicidad. Tiene al intérprete que siente simpatía por el símbolo que se propone interpretar.

La segunda es la intuición. La amabilidad puede ayudarle si ya existe, pero no la crea. Por intuición se entiende esa especie de entendimiento con que se siente lo que está más allá del símbolo, sin que se vea.

La tercera es la inteligencia. La inteligencia analiza, descompone, reconstruye en otro nivel el símbolo; sin embargo, tiene que hacerlo después de que, en el fondo, es todo lo mismo. No diré erudición, como podría en el examen de los símbolos, es el de relacionar en lo alto lo que está de acuerdo con la relación que está abajo. No puede hacer esto si la simpatía no ha recordado esa relación si la intuición no lo ha establecido. Entonces la inteligencia, de discursiva que naturalmente es, se hará analógica, y el símbolo podrá ser interpretado.

La cuarta es la comprensión, entendiendo por esta palabra el conocimiento de otras materias, que permitan que el símbolo sea iluminado por varias luces, relacionado con varios otros símbolos, porque en el fondo es todo lo mismo. No diré erudición, como podría haber dicho, porque la erudición es una suma; ni diré cultura, porque la cultura es una síntesis; y la comprensión es una vida. Así, algunos símbolos no pueden ser bien entendidos si no hay antes, o al mismo tiempo, el entendimiento de símbolos diferentes.
La Granja es menos definible. Diré quizás, hablando a unos, que es la gracia, hablando a otros, que es la mano del superior desconocido, hablando a terceros, que es el conocimiento y la conversación del santo ángel de la guarda, entendiendo cada una de estas cosas, que Misma de la manera en que las entienden los que usan, hablando o escribiendo."-in " mensaje ", nota preliminar, Fernando Pessoa. Fecha de la primera publicación del "mensaje" EL 1 de diciembre de 1934.
Vamos por momentos y mientras dure la lectura de este texto, olvidemos los dictados (significado de "de": lo que se dice; lo que se dice, hablado, pronunciado; dicho. Lo que debe cumplirse por imposición, obligación; regla. Significado Jurídico: mandamiento judicial registrado por una autoridad competente; sentencia, dictamen. ) mundanas sobre la caballería y sobre la caballería templario para los a entender las palabras que les ofrezco, en su significado simbólico fundamental y de modo que no se me exija la responsabilidad, de las posibles interpretaciones que ustedes hagáis sobre estas palabras, pues de estas Sus posibles interpretaciones sólo ustedes, damas y caballeros, son únicos responsables y autores. Pues entonces, damas y caballeros, coraje y fuerza!
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Ab va ad tagum * (latín)
* Lema de uno de los nueve candelabros encargados por el Sr. Don Juan V de Portugal "el magnánimo" (Lisboa, 22 de octubre de 1689-Lisboa, 31 de julio de 1750). Rey de los portugueses. Iglesia patriarcal de Lisboa.
No me quejo, para mí, ninguna autoridad para "señalar el dedo" a los errores y fallos de los demás, ni deseo hacerlo, ie señalar el dedo, a otros o a algo, ni reclamar autoridad o autor sobre otros o sobre algo, Ese camino me alejara de la iluminación: la mía y la de los demás. La compasión que me guía, la encontré un día, también, en las palabras que el maestro krishna dirigió a arjuna, antes de la batalla de kurukshetra, tal como se describe en la bhagavad gita - pronto en la primera tonta ("Sección"), Inserta el bhagavad gita, anuncia su carácter excepcional: " lo que se encuentre aquí, se puede encontrar en cualquier otro lugar. Pero lo que no se encuentre aquí, jamás será encontrado en otro lugar ". estas enseñanzas son eternas y podemos revisa reinterpretados por autores portugueses del sec. XX Y XXI, como fernando persona (Lisboa, 13 de junio de 1888-Lisboa, 30 de noviembre de 1935) Agustín Da Silva (Puerto, 13 de febrero de 1906-Lisboa, 3 de abril de 1994) Archivo De Freitas (Setúbal, 22 de junio de 1927-Lisboa, 5 de octubre de 1998) entre otros.
A menudo buscamos la verdad, por el amor que le tenemos y estando ella delante de nosotros y nosotros en el ansia de esa demanda y por tanto que queremos que nos perdamos a encontrar, de tan poco la deseamos.
Nos centramos más en buscar que en encontrar. Nos olvidamos a menudo, ausentes del temor, en nuestra búsqueda de la verdad que es para encontrar que buscamos y es por ese olvido que nos hemos perdido, a veces incluso de nosotros mismos, cuando (nos) deberíamos encontrar (com) la verdad
Los que se vuelven al oriente, buscando la verdad, podrán entender la frase dejada por el poeta italiano ercule strozzi (FERRARA 2 de septiembre de 1473-Ferrara, 6 de junio de 1508) en el cenotafio o memorial Erigido para rendir homenaje al humanista renacentista giovanni pico della mirandola (mirandola, 24 de febrero de 1463-Florencia, 17 de noviembre de 1494):
Aquí yace Pico della Mirandola,
No lo ignoran ni en el Tajo, ni
En elGanges, ni siquiera tal vez
En las antípodas.
Los que se vuelven al oriente, buscando la verdad, entenderán la profecía de Duarte Nunes de Lyon, llamada profecía de sintra, encontrada escrita en una lápida con una inscripción latina, en plena sierra de sintra y de la que el mismo autor tradujo
Me haré cargo de los de occidente.
Cuando la puerta se abra en el oriente.
Será algo pasmosa (de ver)
Cuando lo va con el ganges cambio
Según veo, los efectos con el tajo.
Los que se vuelven al oriente, buscando la verdad, entenderán lo que el historiador escocés Gorge Buchanan (1 de febrero de 1506-28 de septiembre de 1582) escribió en su " Elegante Carmen en alabanza de los portugueses ":
Ni el indio, al yugo paciente,
Tendría por deshonra que el ganges
Pida leyes al tajo, su señor.
Los que se vuelven al oriente, buscando la verdad, se darán cuenta de Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 de septiembre de 1547-Madrid, 22 de abril de 1616) el novelista, dramaturgo y autor (el que posee autoridad por la obra hecha) de " Don Quijote ", cuando escribió en una de las " novelas ejemplares " (Gitanilla):

O como crió tal pieza
el humilde Manzanares?
Por esto será famoso
al par del Tajo dorado
y por Preciosa preciado
más que el Ganges caudaloso.
Aquellos que se vuelven al oriente, buscando la verdad, entenderán lo que Luis Vaz de Camões (Lisboa, c. , 1524-Lisboa, 10 de junio de 1580) consagra en el episodio del sueño profético de d. Manuel, en "los intercalada":

Tú, a cuyos reinos la corona
Gran parte del mundo está guardada,
Nosotros otros, cuya fama tanto vuela,
Cuya cerviz nunca fue dorada,
Te advertimos que es tiempo que ya envíes
Recibiendo de nosotros tributos grandes.
Yo soy, el honorable Ganges, que en la tierra
Celeste tengo la cuna real.
Estoutro es el indo, rey, que en esta sierra
Que ves, tu nacimiento tiene primero.
Sin embargo, te costará la guerra.
Pero, insistiendo, por último,
Con no vistas victorias, sin miedo.
A cuánta gente ves pondrás el freno
Los que se vuelven al oriente, buscando la verdad, entenderán el soneto "a la nueva Lisboa" del Hermes católico, el padre Rafael Bluteau (Londres, 4 de diciembre de 1638-Lisboa, 14 de febrero de 1734 ) distribuido en acción de gracias del patriarcado de Lisboa:

Si en el cristal del tajo reverente,
Representando a Lisboa su majestad,
En sí misma lograba otra ciudad
Estampada en la corriente líquida.
Hoy su grandeza le consiente
Formar otra Lisboa de ametade,
Que para la emulación de la eternidad
Ya nace nueva Roma en occidente.
Corriendo al tajo el tiber agradecido,
Le quería dar un púrpureo principado,
Por tener con él el cetro repartido:
Pues bien conoce el tíber venerado,
Que mientras sea del tajo defendido,
Será de todo el mundo respetado.
.
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En Latín (latín)
" el dolor sólo es realmente fecunda cuando la amamos, cuando la vemos como indispensable a la escultura que se está haciendo en nuestro alma. (...) y debe haber aún la gratitud por los destinos que la han concedido a nosotros y el amor por los golpes que nos lanza; lo que incluye, naturalmente, la comprensión, y el amor también, de aquellos de los que el destino Para dar los grandes martillazos que van forjando el metal " - Agustín Da Silva
No vengo aquí a demostrar lo que diferencia el éxtasis de la revelación por la gracia divina y la alucinación egóica, cuando se piensa, habla y escribe sobre la herencia y transmisión del orden de los pobres caballeros de Cristo y del templo de Salomón recibido por el : Ordo militiae jesu christo) o orden de nuestro Señor Jesucristo o orden de los caballeros de nuestro señor jesucristo heredera de las propiedades y privilegios de la orden del templo. Así que les dejo con las palabras de Fernando Pessoa:
" La orden de Cristo no tiene grados, templo, rito, insignia o pase. No necesita reunirse, y sus caballeros, para así llamarlo, se conocen sin saber unos de otros, se hablan sin lo que propiamente se llama lenguaje. Cuando eres su escudero, no estás todavía en ella. Cuando eres su maestro, ya no perteneces. En estas palabras oscuras se cuenta lo suficiente para quien, que lo quiera o sepa, entienda lo que es el orden de Cristo - la más sublime de todas del mundo.
No se entra al orden de Cristo por ninguna iniciación, o al menos por ninguna iniciación que pueda describirse en palabras. No se entra a ella por querer o por ser llamado; en esto ella se conforma con la fórmula de los maestros: " cuando el discípulo está listo, el amo está listo también." y es en la palabra " listo " que está el sentido Según las órdenes y las reglas.
Fiel a su obediencia - si así se puede llamar donde no hay obedecer - a la fraternidad de quien es hija y madre, hay en ella la perfecta regla de libertad, igualdad, fraternidad. Sus Caballeros-llamemos siempre así - no dependen de nadie, no obedecen a nadie, no necesitan a nadie, ni a la fraternidad de la que dependen, a quienes obedecen y que necesitan. Sus caballeros son perfectamente iguales en lo que los hace caballeros; ha terminado entre ellos toda la diferencia que hay en todas las cosas del mundo. Sus caballeros se conectan entre sí por el simple lazo de ser tales, y así son hermanos, no socios ni asociados. Son hermanos, digamos, porque nacieron tales. En el orden de Cristo no hay juramento ni obligación.
Ella, siendo tan similar a la fraternidad en la que respira, porque, según la regla, "lo que está abajo es como lo que está arriba", no es sin embargo esa fraternidad: sigue siendo una orden, aunque una orden fraternal, Mientras que la fraternidad no es una orden."
Fernando Pessoa y la filosofía hermética - Fragmentos del botín. Fernando Pessoa. (Introducción y organización de Yvette K. Centeno. ) Lisboa: Presença, 1985.

MJDF